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Feliz Dias dos Pais

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

ATÉ QUANDO ERROS SÃO ACEITÁVEIS?

É verdade que o ser humano é bastante propenso a cometer erros, contudo existem erros que são chocantes, principalmente quando culminam com o fim de uma vida, ou várias!
Infelizmente é o que temos assisitido recentemente na imprensa. Casos como o do Bebê de apenas 12 dias, nascido prematuramete no 7º mês de gestação, no hospital municipal Professor Mário Degni, na zona oeste de São Paulo. O mesmo, devido a prematuridade, fazia uso de uma sonda para se alimentar, quando uma auxiliar de enfermagem, erroneamente injetou leite em suas veias, levando-o ao óbito.
pais do bebê morto após ter sido erro de procedimento de enfermagem. (fonte: folha.com)
Em dezembro de 2010 um erro similar provocou a morte de uma criança de apenas 12 anos de idade, quando a mesma teve vaselina aplicada em suas veias ao invés de soro.
Ainda este ano, uma criança de 1 ano de idade teve parte de um dedo cortado, quando recebeu atendimento em um hospital especializado na zona norte de São Paulo, para a retirada de uma bandagem.
No dia 12 de agosto deste ano, o portal alagoano tudo na hora publicou uma matéria que diz respeito à uma uma professora que, após submeter-se a uma cirurgia de varizes, entrou em coma e, até a data da publicação da matéria, faziam 4 mêses que a mesma encontrava-se internada na unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital do Açúcar, na Capital alagoana. De acordo com os familiares da vítima, o problema foi ocasionado por um erro médico.
Não saindo do universo da saúde, ou da falta dela, hoje os telejornais mostraram imagens chocantes de uma paciênte que, devido o longo tempo de espera, perdeu a paciência e agrediu fisicamente uma das atendentes do estabelecimento médico.
Gostaria de ter ouvido a opinião dos crônistas da Rede Globo de Televisão à respeito do comentário feito pelo coordenador do posto de saúde, quando justificou o tempo de espera nas filas, afirmando que: "Quando o serviço é bom, ele atrai fila. A pessoa vem para cá, porque tem a certeza de que vai ser atendida, independente do tempo que vai demorar."
É importante lembrar que, trata-se de uma unidade de saúde pública, a mesma deveria oferecer um serviço digno de qualidade, conforme prega as legislações brasileiras. Eu não tenho certeza, se a procura desta paciente, que acabou se tornando impaciente, pelo serviço do SUS, têm de fato haver com a qualidade do serviço ofertado. Pois, segundo dados da Pesquisa Mundial de Saúde e da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD, 2003), apenas 34,5% da população brasileira possui cobertura de saúde privada e mais, o SUS deve atender à 100% da população.
Gostaria de saber como não haver filas, se de acordo com dados do IBGE (2005) em cidades como o Rio Grande do Sul, onde na época apresentava uma população de 10.187.798 habitantes possuia, em sua rêde de serviços de saúde, apenas 1.804 estabelecimentos. Ainda de acordo com o IBGE (2005), Santa Catarina contava com uma população de 5.356.360 habitantes e apenas 1.126 estabelecimento de saúde. Imaginem agora o restante do País!
O que falta é uma política séria, que respeite os cidadãos e as cidadãs, sejam eles servidors públicos ou usuários. Afinal de contas é preciso quebrar o paradigma de que saúde se compra na farmácia. O novo paradigma deve considerar as condições às quais o usuário encontra ao chegar em um estabelecimento de saúde. Sejam estas, condições físicas, que dizem respeito a estrutura do estabelecimento, sejam condições humanas no tocante aos servidores, equipamentos e medicamentos.
A saúde pública no Brasil, de fato, do jeito que está é impraticável! E de fato é de perder a paciência!


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