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Feliz Dias dos Pais

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

MINHA CASA MINHA VIDA - MARKET POLÍTICO


O programa do governo federal intitulado Minha Casa Minha Vida, que prevê a construção de 01 milhão de casas no país, de acordo com meu ponto de vista não passa de market político. Eu explico!
Primeiramente voltemos um pouco ao passado sem entrar nos detalhes, não precisa ir muito longe para perceber que programas de habitações populares sempre existiram. A grande diferença do atual programa para os demais está nos números divulgados e a atual situação econômica que estamos vivendo no país.
É importante salientar que das um milhão de casas previstas para serem construídas, apenas 40 mil são realmente destinadas a população de baixa renda - de 0 à 3 Salários Mínimos, ou de maneira irônica e sarcástica - de Bolsa Família à 3 Salários Mínimos. No entanto, devido ao impacto, o número divulgado é de 01 milhão de Habitações de Interesse Social.
Mais uma vêz, de acordo com meu ponto de vista, a palavra que mais está pesando é a palavra "Social".
Em Maceió-AL, o Vale do Reginaldo está sendo todo modificado, casas estão sendo demolidas e novas unidades residenciais estão sendo construídas. De acordo com algumas informações coletadas também está sendo executado o saneamento básico local e estão construídas uma unidade de saúde, uma escola e  uma creche além das pavimentações que estão previstas. Na orla lagunar aluns empreendimentos foram construídos e o saneamento está sendo executado. De fato é possível perceber progresso nessas construções. A verdade é que por fora e visto de longe, estes empreendimentos tem boa aparencia, mas visto de perto e principalmente se visto por um profissional de Engenharia ou Arquitetura a qualidade dos processos tecnológicos aplicados na construção destes é de baixa qualidade. Este fato poderá ser melhor notado se observarmos alguns empreendimentos que estão surgindo, no mesmo momento, na parte alta da cidade (nas proximidades do mais novo centro comercial de Maceió).
 São empreendimentos destinados a população com renda superior a 3 salários mínimos, na prática somente quem recebe acima de 3 salários é quem verdadeiramente podem adquirir tais imóveis. Os locais aonde estão sendo implantadas estas unidades habitacionais, apesar de ser distantes do centro da cidade e da orla marítima, são locais estrategicamente bem situados (de fácil acesso), já os empreendimentos destinados a comunidade de baixa renda estão situados em locais distantes, muitas vezes desprovidos de unidades de saúde, transporte coletivo e escolas públicas. Um exemplo claro disto pode ser bem observado no Conjunto Paulo Bandeira, quando mostrado pela mídia a referência é o conjunto Cidade Sorriso e o Conjunto Benedito Bentes, no entanto eu prefiro usar a Central de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos como referencia, vão até lá e entenderão o porque!
Outra falha que observo no mais novo Programa de Habitação Nacional é o fato de so citar residencias habitacionais. E quanto ao Social?
Eu entendo como habitação um local onde se pode viver e para viver não dependemos apenas de um teto e quatro paredes, dependemos também de saúde, educação, transporte, emprego e lazer!

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