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Feliz Dias dos Pais

sábado, 24 de outubro de 2009

UM DOS CRIMINOSOS MAIS PROCURADOS DO BRASIL

Trata-se de um ex-promotor que matou a mulher grávida. Igor Ferreira da Silva, condenado a 20 anos de prisão por ter assassinado sua esposa, Patrícia Ággio Longo, de 27 anos, grávida de oito meses, pelo aborto do próprio filho e por porte ilegal de arma. Fugiu do seu prórprio julgamento, em 18 de julho de 2001. Desde então o Ministério Público de São Paulo tem encarado a prisão de Igor como uma "questão de honra". Ele foi o primeiro promotor brasileiro a ser julgado por homicídio, e passou a ser um dos criminosos mais procurados do país.
Com 42 ano, 20 quilos a menos do que pesava antes, dentes estragados, problemas renais e depressão, o ex-promotor reapareceu misteriosamente na segunda-feira, dia 19 de outubro. Igor foi encontrado pela polícia numa rua da Vila Carrão, na zona leste de São Paulo.
Seu reaparecimento é considerado misterioso pelo seguinte motivo:
1 - a família garante que Igor se entregou;
2 - uma primeira versão da polícia é que Igor se apresentou espontaneamente;
3 - uma segunda versão da polícia é que Igor foi preso na casa de familiares;
4 - a Secretaria de Segurança Pública desmentiu ambas as versões apresentadas pela polícia;
5 - a versão oficial afirma que a delegada Adanzil Liomonta recebeu uma ligação em que uma voz masculina dizia que Igor estava a quatro quarteirões da delegacia. A família diz que a voz masculina ao telefone era do irmão de Igor.
Já na delegacia, de acordo com o delegado titular, Nelson Silveira Guimarães, Igor se tremendo e confuso, mencionava Deus, dizia que fugir era como carregar um piano nas costas e que estava cansado.
Durante o desaparecimento de Igor, surgiram várias teorias sobre o seu paradeiro, uma dela dizia que Igor teria ido voar de asa delta em Santa Catarina, outra dizia que teria ido esquiar na Argentina e outra que teria ido morar no Chile. A família diz ser tudo lenda. Henrique Ferreira da Silva, pai de Igor, afirma que ele e seus três outros filhos sustentaram o criminoso em casas alugadas e numa fazenda do interior paulista, por crença em sua inocência. Inclusive Igor ainda se diz inocente e inconformado com o julgamento. A família tentará anular o julgamento e apresentar novas provas de sua inocência. No entanto, inverter a situação atual é uma missão quase impossível, de acordo com Valderez Deusdedit Abbud, procuradora de justiça que sustentou a acusação contra Igor no Tribunal.
Igor afirma que noite de junto de 1998 foi abordado por dois assaltantes armados em estrada de terra paralela à Rodovia Fernão Dias, que usara como atalho para chegar ao condomínio onde morava, em Atibaia. Eles teriam levado sua caminhonete e Patrícia como refém, e a assassinado com dois tiros na cabeça. Sua versão começou a levantou a levantar dúvidas quando um vigia do condomínio afirmou em depoimento ter visto Igor caminhando perto do local onde o veículo fora encontrado. Em seguida, Igor entregou à perícia um paletó preto diferente do azul marinho que usara no dia do crime - paletó este que desapareceu. A polícia ainda encontrou em sua casa 43 caspsulas de pistola calibre 380 idênticas às duas localizadas detro da picape onde Patrícia morreu. Para piorar ainda mais a situação de Igor, o Instituto de Criminalística (IC) concluiu que as cápsulas foram usadas pela mesma arma.
Igor disse que praticava tiro ao alvo e afirma ter vendido sua pistola 380. E não para por aí, no ano 2000 a família de Igor pagou R$ 5.000,00 a um condenado por latrocínio, para que ele assumisse a morte de Patrícia, mas a mulher do acusado revelou o esquema a polícia.
E não para por aí, de acordo com que fora publicado na edição nº 597, de 26 de outubro de 2009, da revista Época, um dos áspectos mais surpreendentes da história diz respeito à família de Patrícia Longo, que defende o assassino até hoje. De acordo com o criminalista Márcio Thomaz Bastos, Igor nunca atiraria na mulher, pois isso mataria seu filho em gestação. O criminalista pediu exame de DNA para comprovar a tese, mas o laudo realizado pela Univesidade de São Paulo (USP), comprova que o filho não era dele. A tese foi descartada e nem sequer citada na acusação. Os familiares de Patrícia até hoje contestam o exame de DNA.
A moral da história é que Igor teve sua pena reduzida em dois anos, já que o crime por aborto prescreveu em abril deste ano. Se cumpri um sexto da sua pena, com bom comportamento, em 2012 poderá trocar o regime fehcado pelo semi-aberto, no qual apenas teria de dormir na prisão.
Esse é o nosso Brasil!

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