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Feliz Dias dos Pais

domingo, 25 de outubro de 2009

FLORESTA DE CASAMENTOS E DIVÓRCIOS

Um projeto de lei que está tramitando na Câmara determina que aquele todo aquele se casar deverá plantar 10 mudas de árvores (não entendi a relação), aquele que se divorciar deverá plantar 25 mudas de árvores (mais uma vêz não entendi a relação!), para quem comprar carro zero ou construir edifícios haverá algumas considerações que determinará a quantidade de árvores a serem plantadas. A idéia é combater o aquecimento global. O projeto de Lei nº 2900/08 é de autoria do Deputado Manato do PDT do Espírito Santo, e deverá ser analisado pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável antes de ser encaminhado à Comissão de Constituíção e Justiça (CCJ) da Câmara.
De acordo com Manato, o casamento, o divórcio, compra de carro novo e construções de edifícios, implicam no aumento do consumo de água e de energia, alem de resultar em alterações estruturais no uso e ocupação do espaço urbano.

UM MOMENTO DE REFLEXÃO

De acordo com o Intituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2007), somente em 2007 foram realizados 916.006 casamentos e 231.329 divórcios, caso a lei ja estivesse em vigor e transformando isso em árvores, teríamos plantadas hoje, mais de 9 milhões de árvores provenientes de casamentos e quase 6 milhões de novas plantas provenientes de divórcios, perfazendo um total de quase 15 milhões de novas plantações (quase uma mata atlântica).
Até o dia 1º de setembro a indústria automobilística registrava a venda de 2 milhões de unidades de veículos novos no país, pelo projeto de lei referido, compradores de carros de passeio, moto e ônibus teriam de planta 20 mudas por cada veículo comprado. No caso de caminhonetes e camiões, a exigência é dobrada. E para compra de veículos de tração seria 60 novas mudas.
O projeto lei tambem prevê uma alternativa para quem não tem vocação para cultivador agrário, as pessoas poderão optar pelo pagamento de taxa no valor correspondente à quantidade de mudas que deveriam ser plantadas. Assim o cidadão ou cidadã poderá optar em pagar R$ 25,00 por divórcio, R$ 10,00 por casamento etc.
A explicação para a exigência ser aplicada ao divórcio parece simples: Quando as pessoas se separam, a família é dividida, o que, de acordo com o Deputado, resulta em aumento de residências, que por sua vêz eleva a ocupação do solo, do consumo de água e da energia.
O ministro fundamentou sua teoria em um estudo realizado em Michigan (EUA), realizado pelo professo Jianguo Liu em 2005. De acordo com Liu, por conta dos divórcios e separações foi necessária a construção de mais 38 milhões de quartos extras, para acomodar os novos solteirões.
É, mas Manato parece que não está conseguindo convencer muito bem seus colegas não. Duas comissões temáticas, até agora, já rejeitaram o projeto: a do Desenvolvimento econômico, Indústria e Comércio (CDE) e a do Desenvolvimento Urbano (CDU).
O que você acha do novo projeto de lei?

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