ESTAMOS TRABALHANDO PARA MANTER O SITE ATUALIZADO
Obrigado por sua visita, espero que façam uma boa leitura. Gostaria de pedir que participe da nossa enquete, sua opinião é muito importante.!

Feliz Dias dos Pais

domingo, 13 de setembro de 2009

São Paulo sofre com a falta de planejamento urbanístico

É possível imaginar o rio tietê transbordando? São Paulo, uma cidade já com tantos problemas, teve de enfrentar mais esse problema, no último dia oito. O Tietê foi considerado "intransbordável" desde 2006 depois de uma obra de engenharia que aprofundou o nível do rio. Mas no dia oito de setembro São Paulo teve parte das principais vias que margeiam o Tietê e o Pinheiros interditadas devido a enchente, foram 93 pontos de alagamento na capital paulista.
Houve deslizamentos de terras e mortes, dentres os mortos cinco eram crianças.
Foram incidentes atrás de incidentes e acidentes, para piorar ainda mais a situação, um raio caiu sobre um estaçao de transmissão de energia elétrica, comprometendo o serviço de distribuiçao em boa parte da cidade que ficou no escuro.
Pedir socorro... corre para o telefone! Pane geral nas linhas telefônicas, aproximadamente 3 mil pessoas sem comunicação.
O fenômeno natural pegou os paulistanos de surpresa, o Tietê não transbordava desde 2005, certamente o desastre so não foi maior devido ao aprofundamento na sua calha, um investimento de R$ 1 bilhão que fêz com que muitos especialistas acreditassem terem resolvidos os problemas superando as ações da natureza. De acordo com o que foi publicado na revista Época desta semana, o que causou esse imprevisto foi o encontro de águas oceânicas aquecidas com com uma frente fria proveniente do sul.
Contudo somente essa explicação não é suficiente para justificar os desastres. Contribuem para tal a impermeabilização do solo na capital, apontada pelos especialistas pela principal causa das enchentes. De acordo com o site ladybug Brazil a cidade recicla apenas 3% dos resíduos urbanos gerados, sendo aproximadamante 15 tonelada de produção de resíduos diários, desse volume total, parte são lançadas em terrenos baldios.
São Paulo hoje é um grande exemplo de que medidas preventivas devem ser tomadas.
Na última década tanto o geverno como a prefeitura investiram na construções de reservatórios para represar as águas pluviais, os chamados piscinões, que até certo ponto diminiui os problemas enfrentados pela cidade com as enchentes, no entanto o goverto estadual resolveu abrir seis novas pistas de rolamento ao longo das margens do Tietê. Ponto de atrito entre especialistas e governo.
O projeto Nova Marginal Tietê, prevê ainda a construção de quantro novas pontes e três viadutos, o que reduzirá a área de solo permeável.
O Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), propôs um planejamento urbanítico prevendo um redesenho das pistas das avenidas que margeiam os rios, o investimento em transporte público ao longo do rio e a criação de espaços públicos com área capazes de absorver a água pluvial e impedir as enchentes.
De qualquer forma a revista Época fechou a matéria com uma frase que deve ser repetida:
"Depois do desastre da semana passada, talvez seja preciso rever essa estatísitica" referindo-se a probabilidade aprsentada pelo governo após a construção do aprofundamento da calha o Tietê em 2006, os dados diziam que o risco de uma enchente na marginal do Tietê depois de uma chuva forte teria caído de 50% para 1%.

Nenhum comentário:

Total de visualizações de página